De: San Pedro de Atacama (CHL)
Para: Antofagasta (CHL)
Distância Percorrida: 350Km
Altitude máxima atingida no dia: 3.387mts. a 43Km de San Pedro de Atacama em direção à Calama
Comentários: Hoje nosso destino é o litoral do Oceano Pacífico, especificamente Antofagasta. Saímos de San Pedro logo pela manhã (08:30hrs) mas antes passamos no posto de combustível para abastecer. Novamente perdemos em torno de 15min. para chegar até o posto em função do trânsito complicado de San Pedro.
Antes de seguir para Calama, última cidade grande antes de Antofagasta, paramos no Vale de La Muerte para averiguar uma caverna enorme que havíamos visto ao lado da ruta.
A estrada para Calama está em ótimo estado de conservação. É um verdadeiro tapete no meio do deserto. Entramos na cidade de Calama para conhecê-la um pouco.
Percorremos algumas ruas da cidade e aproveitei para calibrar os pneus (havíamos reduzido a calibragem quando fomos aos lagos Miñiques e Miscanti). Chamou-nos a atenção que tanto na Argentina como no Chile os postos normalmente estão com seus equipamentos de calibragem de pneus estragados. Encontramos apenas um posto em Antofagasta com o equipamento 100% funcionando.
Saímos de Calama às 11:30hrs. e seguimos em direção à Antofagasta. Havíamos combinado que seguiríamos viagem direto até lá e pararíamos para conhecer o que houvesse na estrada na volta pois voltaríamos pelo mesmo trecho.
A partir de Calama o movimento é muito mais intenso do que que já havíamos presenciado entre Argentina e Chile. Nada como as BR´s do Brasil, lotadas de caminhões, mas mais intenso do que as demais estradas daqueles países.
Desde logo chamou-nos a atenção a grande quantidade de túmulos existentes ao longo da estrada. Apesar de ser uma estrada em ótimas condições parece ser grande a quantidade de acidentes com mortes que ocorrem nela. No início acreditávamos tratar-se apenas de casualidade, mas até chegarmos em Antofagasta tranqüilamente passamos por mais de 100 túmulos ao lado da estrada. Pode-se ver de tudo, desde os mais simples, apenas com uma lápide até os mais requintados que mais parecem prédios de lanchonetes contando até mesmo com toldos para proteção do sol.
Ao longo da estrada para Antofagasta existem povoados que parecem ter como único objetivo servir para a carga e descarga ou manutenção dos trens. O Chile conta com uma grande rede ferroviária na região entre Calama e Antofagasta. Talvez o maior motivo disto seja a existência a 15Km de Calama da maior mina de cobre a céu aberto do mundo, localizada em Chuquicamata (visitamos ela na volta). Pelo que pudemos perceber todo o transporte do cobre é feito através de trens. Entre Calama e Antofagasta o único povoado que pode ser chamado de povoado ou mini-cidade é Baquedano (foto ao lado), distante 140Km de Calama e 70Km antes de Antofagasta.
Para: Antofagasta (CHL)
Distância Percorrida: 350Km
Altitude máxima atingida no dia: 3.387mts. a 43Km de San Pedro de Atacama em direção à Calama
Comentários: Hoje nosso destino é o litoral do Oceano Pacífico, especificamente Antofagasta. Saímos de San Pedro logo pela manhã (08:30hrs) mas antes passamos no posto de combustível para abastecer. Novamente perdemos em torno de 15min. para chegar até o posto em função do trânsito complicado de San Pedro.
Antes de seguir para Calama, última cidade grande antes de Antofagasta, paramos no Vale de La Muerte para averiguar uma caverna enorme que havíamos visto ao lado da ruta.
A estrada para Calama está em ótimo estado de conservação. É um verdadeiro tapete no meio do deserto. Entramos na cidade de Calama para conhecê-la um pouco.
Percorremos algumas ruas da cidade e aproveitei para calibrar os pneus (havíamos reduzido a calibragem quando fomos aos lagos Miñiques e Miscanti). Chamou-nos a atenção que tanto na Argentina como no Chile os postos normalmente estão com seus equipamentos de calibragem de pneus estragados. Encontramos apenas um posto em Antofagasta com o equipamento 100% funcionando.
Saímos de Calama às 11:30hrs. e seguimos em direção à Antofagasta. Havíamos combinado que seguiríamos viagem direto até lá e pararíamos para conhecer o que houvesse na estrada na volta pois voltaríamos pelo mesmo trecho.
A partir de Calama o movimento é muito mais intenso do que que já havíamos presenciado entre Argentina e Chile. Nada como as BR´s do Brasil, lotadas de caminhões, mas mais intenso do que as demais estradas daqueles países.
Desde logo chamou-nos a atenção a grande quantidade de túmulos existentes ao longo da estrada. Apesar de ser uma estrada em ótimas condições parece ser grande a quantidade de acidentes com mortes que ocorrem nela. No início acreditávamos tratar-se apenas de casualidade, mas até chegarmos em Antofagasta tranqüilamente passamos por mais de 100 túmulos ao lado da estrada. Pode-se ver de tudo, desde os mais simples, apenas com uma lápide até os mais requintados que mais parecem prédios de lanchonetes contando até mesmo com toldos para proteção do sol.
Ao longo da estrada para Antofagasta existem povoados que parecem ter como único objetivo servir para a carga e descarga ou manutenção dos trens. O Chile conta com uma grande rede ferroviária na região entre Calama e Antofagasta. Talvez o maior motivo disto seja a existência a 15Km de Calama da maior mina de cobre a céu aberto do mundo, localizada em Chuquicamata (visitamos ela na volta). Pelo que pudemos perceber todo o transporte do cobre é feito através de trens. Entre Calama e Antofagasta o único povoado que pode ser chamado de povoado ou mini-cidade é Baquedano (foto ao lado), distante 140Km de Calama e 70Km antes de Antofagasta.
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Além de Baquedano pode-se ver povoados abandonados, legítimas cidades fantasmas que provavelmente tiveram seu auge quando da extração de algum minério naquela região (paramos em uma delas na viagem de volta).
Chegando em Antofagasta (foto ao lado) nos colocamos a procurar algum hotel. Desde já percebemos que as diárias são em Dólar, ao menos nos melhores hotéis. Ficamos no Holliday Inn (US$ 80,00 o casal, foto abaixo). O hotel é de excelente qualidade. Parecia uma outra viagem se comparado com San Pedro de Atacama. Só o fato de poder tomar banho e sair na rua sem estar logo cheio de areia ou poeira já nos alegrou novamente. O hotel tinha também televisão, ar-condicionado, banheira, chuveiro quente, um ótimo café da manhã, enfim, muito diferente dos lugares que havíamos ficado.
Saímos para almoçar na Av. Costaneira no Arrecife Bar e Restaurante. Foi uma ótima refeição. Enquanto esperávamos a comida íamos recalculando nossa viagem de volta para ver da possibilidade de ficarmos mais 1 dia em Antofagasta. Inicialmente ficaríamos apenas 1 noite aqui e amanhã seguiríamos novamente para San Pedro de Atacama onde passaríamos o ano novo. Para viabilizar mais 1 dia em Antofagasta teríamos de sacrificar uma parte de nossa viagem que passaria por Quilmes e Cafayate. Mas todos concordaram com a troca. Até agora nossos dias tinham sido repletos de atividades. A cabeça estava descansada mas o corpo já estava sentindo os 3.500Km´s que já havíamos feito até aqui. Liguei para o Hotel em San Pedro e transferi nossa reserva do dia 31/12/07 para o dia 01/01/08. Imaginávamos que seria complicado de trocar a data mas foi fácil.
A língua espanhola não mostrou-se difícil durante nossa viagem. Quando estávamos indo de Nova Petrópolis para a Argentina escutávamos no carro um CD adquirido no Brasil com aulas básicas de espanhol. As principais palavras e expressões do dia-a-dia constavam neste material. Fazíamos questão de sempre nos comunicar na língua local e não de falar o português. Em determinada cidade chegamos a ser questionados se éramos espanhóis. Também não é para tanto, isto já é exagero. Esta facilidade com o espanhol fez com que a troca das fechas (datas) das reservas das habitaciónes (quartos) fosse bastante tranqüila, mesmo sendo por teléfono.
Após o almoço (17hrs.) fomos para o Hotel para descansar um pouco. Afinal agora tínhamos 1 dia a mais para aproveitar em Antofagasta.
Descemos para o saguão às 20hrs. para olhar o pôr-do-sol no Pacífico. Estávamos hospedados bem em frente à beira-mar.
As 20:30hrs voltamos para o Hotel. Alguns do nosso grupo já estavam voltando das compras no Mercado Jumbo, um enorme mercado que ficava a 3 quadras do hotel. Motivados por eles acabamos indo junto com eles para novas compras. Apesar dos preços chilenos serem bem mais altos do que os argentinos pôde-se encontrar alguns produtos mais baratos que na Argentina. Compramos no Chile 2 sacos de dormir (para temperaturas de até 5 graus negativos) por R$ 45,00 cada.
Após as compras voltamos ao Hotel, já por volta das 23hrs.
Próximo dia >>>>>
Além de Baquedano pode-se ver povoados abandonados, legítimas cidades fantasmas que provavelmente tiveram seu auge quando da extração de algum minério naquela região (paramos em uma delas na viagem de volta).
Chegando em Antofagasta (foto ao lado) nos colocamos a procurar algum hotel. Desde já percebemos que as diárias são em Dólar, ao menos nos melhores hotéis. Ficamos no Holliday Inn (US$ 80,00 o casal, foto abaixo). O hotel é de excelente qualidade. Parecia uma outra viagem se comparado com San Pedro de Atacama. Só o fato de poder tomar banho e sair na rua sem estar logo cheio de areia ou poeira já nos alegrou novamente. O hotel tinha também televisão, ar-condicionado, banheira, chuveiro quente, um ótimo café da manhã, enfim, muito diferente dos lugares que havíamos ficado.
Saímos para almoçar na Av. Costaneira no Arrecife Bar e Restaurante. Foi uma ótima refeição. Enquanto esperávamos a comida íamos recalculando nossa viagem de volta para ver da possibilidade de ficarmos mais 1 dia em Antofagasta. Inicialmente ficaríamos apenas 1 noite aqui e amanhã seguiríamos novamente para San Pedro de Atacama onde passaríamos o ano novo. Para viabilizar mais 1 dia em Antofagasta teríamos de sacrificar uma parte de nossa viagem que passaria por Quilmes e Cafayate. Mas todos concordaram com a troca. Até agora nossos dias tinham sido repletos de atividades. A cabeça estava descansada mas o corpo já estava sentindo os 3.500Km´s que já havíamos feito até aqui. Liguei para o Hotel em San Pedro e transferi nossa reserva do dia 31/12/07 para o dia 01/01/08. Imaginávamos que seria complicado de trocar a data mas foi fácil.
A língua espanhola não mostrou-se difícil durante nossa viagem. Quando estávamos indo de Nova Petrópolis para a Argentina escutávamos no carro um CD adquirido no Brasil com aulas básicas de espanhol. As principais palavras e expressões do dia-a-dia constavam neste material. Fazíamos questão de sempre nos comunicar na língua local e não de falar o português. Em determinada cidade chegamos a ser questionados se éramos espanhóis. Também não é para tanto, isto já é exagero. Esta facilidade com o espanhol fez com que a troca das fechas (datas) das reservas das habitaciónes (quartos) fosse bastante tranqüila, mesmo sendo por teléfono.
Após o almoço (17hrs.) fomos para o Hotel para descansar um pouco. Afinal agora tínhamos 1 dia a mais para aproveitar em Antofagasta.
Descemos para o saguão às 20hrs. para olhar o pôr-do-sol no Pacífico. Estávamos hospedados bem em frente à beira-mar.
As 20:30hrs voltamos para o Hotel. Alguns do nosso grupo já estavam voltando das compras no Mercado Jumbo, um enorme mercado que ficava a 3 quadras do hotel. Motivados por eles acabamos indo junto com eles para novas compras. Apesar dos preços chilenos serem bem mais altos do que os argentinos pôde-se encontrar alguns produtos mais baratos que na Argentina. Compramos no Chile 2 sacos de dormir (para temperaturas de até 5 graus negativos) por R$ 45,00 cada.
Após as compras voltamos ao Hotel, já por volta das 23hrs.
Próximo dia >>>>>
Estarei no chile em fevereiro e estou lendo um pouco sobre a sua viagem, bem bacana.
ResponderExcluirVc tem como me passar por email essas aulas de espanhol em audio?
Valeu
Bruno Sbampato
brunoasmg@hotmail.com