Algo que tem nos deixado intrigados é o fato de que nossos 3 veículos (2 deles a gasolina e 1 a diesel) estarem fazendo médias de consumo muito diferentes do realizado no Brasil.
Como exemplo, no trecho entre La Paz e Cusco, enfrentando altitudes acima de 4.000mts, com trânsito engarrafado em La Paz e El Alto, muitas curvas antes de Copacabana e também de Cuzco, ainda acima verificamos consumo médio de 10,8Km/lt na Grand Vitara e na X-Terra, valores bem acima do que faríamos no Brasil, onde a Grand Vitara não passaria dos 9Km/lt.
Fica aí nossa dúvida: será o combustível brasileiro tão inferior ao combustível dos países hermanos ? Será que o efeito da altitude pode gerar consequência tão positiva aos veículos ?
Quanto à questão do combustível brasileiro, com exceção do Uruguai o Brasil possui o maior preço por litro de gasolina, sendo que na Bolívia, por exemplo, pagamos R$ 0,94 e no Perú R$ 1,50. Temos aí um duplo efeito em economia, além do combustível ser consideravelmente mais barato seu rendimento é bem maior.
Alguém tem algum palpite sobre o assunto ? Deixe seu comentário.
Na verdade nunca entendi porque nossa gasolina não é pura. Talvez essa seja a razão do consumo não ser tão apropriado. Ao que parece é que o governo quer "empurrar" o álcool a qualquer custo. Também acredito que o número de octanas influencie no consumo. Outra coisa, creio que os fabricantes não foram muito "felizes" em lançar o carro FLEX. Pois, apesar de não entender muito de mecânica, penso que a câmara de combustão deve ser uma situação intermediária entre o álcool e a gasolina. É um carro "meia boca", vamos dizer assim. Porque, afinal de contas, os combustíveis são bem distintos. Não sei até que ponto isso presta! Outra questão, é claro, é o preço. Pois na imensa maioria das vezes compensa abastecer com gasolina. Essa história de meio ambiente, ecologia, combustível (álcool) que polui menos, etc ... o pessoal não está "engolindo" muito bem. É isso. Um abraço a todos!
ResponderExcluirOlá, Márcio!
ResponderExcluirPrimeiramente, deixa eu te cumprimentar pelo ótimo relato de viagem. Parabéns, principalmente pelo trabalho que deve ser escrever ao longo da expedição!
Sobre esta questão do combustível, quando fiz viagens pela Patagônia e Atacama com a minha palio adventure em 2006, 2007 e 2008, percebi um rendimento superior durante a viagem, ou seja, maior quilometragem por litro. Isso foi muito evidente. Entretanto, nas viagens com o Tracker, em 2009, não percebi um ganho tão significativo, mas acredito que houve, embora um pouco mais modesto.
Eu acredito que um dos fatores que certamente influenciam é o fato de não utilizamos gasolina no Brasil, mas sim uma mistura de gasolina e álcool. Lembrei de outro detalhe, não só o consumo foi melhor nessas viagens, mas a potência também melhorou. O carro ficava "mais esperto".
Buenas, saudações pelo regresso e aguardamos os comentários dos foristas para elucidar a questão.
Abraço.
Evandro Colares
Tracker 2.0 16V
http://viajandopatagonia.blogspot.com
Olá Márcio ! Amigo, em primeiro lugar, gostaria de parabenizá-lo pelo excelente blog. A questão da economia em altitudes é pelo fato de que a injeção eletrônica detecta que tem menos ar para queimar a quantidade normal de gasolina(ou que está sobrando gasolina) e manda menos combustível para a queima . O carro anda menos e gasta menos. Um grande abraço de Passo Fundo tchê ! Luiz Felipe , www.cuturneiros.hd1.com.br
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